Brincar, Fantasiar, Criar e Aprender

domingo, 22 de agosto de 2010

O texto apresenta o brincar e o fantasiar na vida das crianças, de que forma acontece estas atividades e a relação que as crianças estabelecem com a brincadeira. Durante o desenvolvimento infantil aparecem várias maneiras de brincar e através desta leitura podemos conhecer os tipos de brincadeiras presente nas diferentes fases que vivenciamos ao longo do nosso crescimento.
O faz-de-conta está presente no universo infantil, nesta fase a criança pode fingir ações ou representar um super-herói ou a Branca de Neve, assim o texto assinala que crianças com predisposição para fantasiar são geralmente melhores em tarefas que envolvam habilidades sociocognitivas, assumindo papéis ou tarefas de competência social. O jogo de papéis ou jogo sociodramático aparece entre os dois e três anos, envolvendo temas domésticos como brincar de mamãe-filinha, de cozinhar. A brincadeira de super-herói também pode ser considerada jogo de papéis, apresenta Levinzon 1989, que esta brincadeira, ao mesmo tempo que ajuda a criança a construir autoconfiança, permite superar obstáculos da vida real, como vestir-se, comer sem deixar cair, fazer amigos, correspondendo às expectativas dos padrões adultos.
Pesquisas recentes levam a supor que o brincar pode aumentar certos tipos de aprendizagem, em particular, aquelas que requerem processos cognitivos mais elevados. Os adultos podem favorecer a aprendizagem das crianças dando tempo para elas brincarem, proporcionando ambiente para explorar e materiais que favoreçam o faz-de-conta.
A brincadeira de encaixe e construção tem seu desenvolvimento entre quatro e seis anos, sendo este tipo de brinquedo fundamental principalmente na fase pré-escolar, pois eles possibilitam que as crianças tenham conhecimentos de proporções, reações físicas de causa e efeito, noção de peso entre outras. A construção de alguma coisa tem um significado especial para cada criança, porque elas podem ver suas idéias tomar uma forma concreta.
O brincar com quebra-cabeças, outra atividade presente nesta fase infantil, estimula o raciocínio, exigindo a atenção da criança, favorecendo também a sociabilidade e a cooperação quando montado em grupo.
Os jogos com regras podem aparecer por volta dos quatro anos de idade, como exemplo o jogo da velha, dominós de animais e flores, evoluindo para jogos mais complexos com instruções mais difíceis e elaboradas, como o xadrez, war e que se destinam a crianças mais velhas, a partir de sete anos. O texto esclarece que os jogos com regras apresentam desafios e são uma forma de aprender e reaprender: numa partida a criança poderá aproveitar-se da experiência anterior e testar os limites do adversário.
Este texto nos permite descobrir aspectos interessantes do brincar e fantasiar, mostrando características de cada atividade lúdica, transmitindo conceitos significativos para percebermos a importância e os benefícios do brincar.
Texto comentado requisito de avaliação da Disciplina de Ludopsicopedagogia Prof. Ms Rosa Eulógia Ramirez
* Texto Brincar, Fantasiar, Criar e Aprender Edda Bomtempo - Livro: O brincar e a criança do nascimento aos seis anos Vera Barros de Oliveira (organizadora) 8ª edição Petrópolis, Rj Vozes 2009.

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